Com a mudança no comportamento do consumidor, os empresários sentiram a necessidade de garantir a segurança de suas marcas, por meio do registro. Tempos atrás, o uso de uma mesma marca para empresas diferentes não gerava grandes transtornos aos empresários, afinal, era pouco provável que uma marca criada na Região Sul do país tivesse contato com uma homônima na Região Norte.
Fidelizar os clientes exigia apenas uma marca bonita, atrativa e que usasse um nome exclusivo, ao menos na região de atuação.
Com a globalização, a expansão dos negócios via internet e a mudança no comportamento do consumidor, algumas empresas passaram a atuar praticamente nacionalmente e, em alguns casos, também no exterior. Por isso, os empresários sentiram a necessidade de garantir a segurança de suas marcas, através do registro.
Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) os números de registros de marcas têm crescido muito, principalmente devido à concorrência acirrada e a preocupação dos empresários em garantir o direito real de propriedade sobre a marca.
O direito real de propriedade sobre a marca a torna forte, fideliza clientes e garante aos consumidores a exclusividade dos produtos. É possível fazer uso de uma série de medidas legais que impedem que a concorrência utilize marcas idênticas ou semelhantes para identificar produtos ou serviços relacionados.
Uma marca sem proteção pode causar, além de prejuízos financeiros, desgaste do nome da empresa, desconfiança por parte dos consumidores e longos processos judiciais.