Diversos são os motivos que fazem empresas passarem por momentos de reavaliação ou necessitarem de ações pontuais. Em períodos de crise, incerteza no mercado, retração da economia e possível aumento de inadimplência, é comum e sugerido que corporações revejam planejamentos e tracem novas estratégias para alcançarem seus objetivos. Uma das opções disponíveis, e muito utilizada, é a gestão interina.
O que é gestão interina?
O termo interino significa temporário, provisório. A gestão interina é uma forma de administração realizada por período preestabelecido, feita por um profissional experiente de fora da empresa, para o bom andamento de determinadas ações. Não deve ser confundida com consultoria, já que, na gestão interina, o profissional realmente ocupa cargo no organograma da companhia, tendo o poder de decisão e ação.
Em quais situações deve-se contratar um gestor interino?
O momento da empresa, que vai determinar a necessidade de um gestor interino, pode ser bem variado. Geralmente, os gestores interinos são contratados para ocupar cargos de liderança. São cargos que poderiam demandar muito tempo para que houvesse treinamento ou seleção, entrevistas e contratação, caso a empresa fosse organizar o quadro de funcionários da maneira mais tradicional.
Há casos em que gestores interinos são convocados para cobrir licença-maternidade de executivas em altos cargos. Como o período de afastamento da profissional é previamente conhecido, é possível estipular a partir de quando o substituto teria que assumir a posição. Assim, o processo fica sem entraves, permitindo que pares, superiores e auxiliares permaneçam com suas responsabilidades habituais.
Outras situações pedem resolução “a toque de caixa”. É o que ocorreu em uma das unidades de produção da Triumph, em Nova Friburgo, em 2011. Após enchentes devastarem a região, causando prejuízos para funcionários e no maquinário, e a saída do profissional responsável pela área de recursos humanos, a empresa teve que decidir rapidamente como lidaria com a crise na produção. E ainda, de qual forma prestaria suporte aos empregados afetados pelas enchentes. A solução foi contratar um gestor interino, já que não havia tempo para treinar outro funcionário do RH, nem para fazer o processo de seleção rotineiro para um cargo dessa importância.
Benefícios
A gestão interina permite à empresa contratante economizar tempo para preencher o cargo vago e estabelecer quais os desafios que o profissional temporário terá de enfrentar. Além de dispensar – ainda que momentaneamente – a capacitação de outro funcionário para determinada posição. E ainda conta com a experiência diversificada do gestor contratado.
Quem contratar como gestor interino?
Para suprir as necessidades da empresa, é importante que o gestor escolhido tenha extensa experiência anterior em liderança e gerenciamento de projetos. Preferencialmente em corporações de diferentes segmentos e portes. É aconselhável que o profissional tenha habilidades além das exigidas pelo cargo que ocupará. Assim, poderá começar a contribuir em menos tempo.
Além dos conhecimentos gerenciais, é esperado que o gestor interino tenha pleno domínio das questões interpessoais. Principalmente se contratado em época de crise na empresa. A presença de um gestor de fora pode incomodar funcionários que visam crescimento, então saber lidar com os demais empregados é essencial. Trabalhar o caráter temporário do serviço e, se possível, auxiliar na definição de quem ocupará o cargo após sua saída.
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