Administrar uma empresa não é tão simples como parece, e qualquer descuido pode comprometer seriamente a saúde financeira dos negócios. O planejamento e a organização das movimentações internas diárias são fundamentais para qualquer tipo de empreendimento e devem estar no topo das prioridades.
No entanto, com a correria do dia a dia, muitos empresários ainda cometem erros na gestão financeira que poderiam ser evitados com ferramentas adequadas e um melhor planejamento das ações implementadas.
Os principais erros na gestão financeira
A falta de capital de giro, descontrole no fluxo de caixa, dívidas com bancos, impostos atrasados e inúmeros outros problemas que acabam comprometendo seriamente o bom funcionamento da empresa.
O resultado não poderia ser diferente: saldo no vermelho. Diante disso, levantamos 8 erros na gestão financeira de organizações que precisam ser evitados. Quer saber quais são eles? Acompanhe nosso post!
1. Não analisar constantemente o desempenho da empresa
Se o empreendedor não medir corretamente o desempenho da sua empresa, ele não conseguirá entender o processo. Consequentemente, não poderá estabelecer qualquer estratégia de gerenciamento que leve a melhores resultados.
Para muitos gestores, a preocupação está centrada apenas em manter registradas todas as informações do que entra e sai do caixa. No entanto, se tais dados não forem criteriosamente analisados, fica impossível saber se a empresa está indo na direção certa.
Uma gestão financeira eficiente deve levar em consideração um controle preciso, um bom planejamento e a análise das movimentações financeiras da empresa. O erro está justamente em considerar apenas a diferença entre as receitas e despesas — o que é um grande equívoco!
É preciso levar em consideração custos, despesas, investimentos, vendas e impostos para apurar corretamente se a empresa está ou não alcançando os resultados almejados.
2. Desconhecer cada detalhe das operações
Se você não mede, não consegue gerenciar. Essa é a premissa básica para um negócio de sucesso. Se o empreendedor não sabe o que ocorre em cada etapa das operações e processos do seu negócio fica impossível identificar os gargalos que estão impedindo melhores resultados.
Controlar com eficiência o fluxo de caixa, o volume ideal de produtos em estoque e o custo que representa para a empresa, além do quanto de folha de pagamento está sendo gerado, dentre outros fatos, oferece ao gestor uma preparação antecipada para erros e oportunidades que possam vir a ocorrer. Ajudando assim, a corrigir o caminho que a companhia está tomando.
Logo, é fundamental que o empreendedor invista num sistema de gerenciamento. Por meio dele é possível reunir todas as informações que ocorrem dentro da empresa. Facilitando assim, a administração dos recursos financeiros e o processo de tomada de decisão.
3. Não fazer o fluxo de caixa
Manter um fluxo de caixa atualizado e devidamente controlado é fundamental para evitar erros na gestão financeira de qualquer empresa. E isso deve ir muito além de simplesmente conferir o extrato do banco ou atualizar planilhas com gastos e lucros que já ocorreram.
O fluxo de caixa não é apenas uma ferramenta cuja aplicação se destina a verificar o que ocorreu no passado. Ele também atua como uma importante métrica que ajuda o empreendedor a planejar o futuro. Por meio do fluxo de caixa é possível saber os recursos que a empresa tem disponíveis, o quanto de receita foi gerado com as vendas e o montante que está sendo destinado às despesas da organização.
Além de fornecer informações sobre as entradas e saídas de dinheiro da empresa, um fluxo de caixa bem detalhado pode indicar importantes dados estratégicos. Entre eles, clientes que mantêm um bom histórico de pagamento ou fornecedores que recebem um volume significativo de dinheiro da sua empresa.
Essa ferramenta é essencial para o acompanhamento eficiente da rotina financeira empresarial. Subsidiando o processo de tomada de decisão e o planejamento de investimentos.
4. Não controlar os prazos de vencimento
Para empreendedores que não mantêm um registro eficiente do fluxo de caixa, a possibilidade de atrasar pagamentos é bem maior. Quando ele deixa de honrar com um compromisso financeiro são aplicadas multas, taxas e juros ao valor devido. Logo, o mais provável é que para pagar as contas em atraso seja preciso tirar dinheiro de algum lugar — o que pode ser dos lucros!
Não controlar os prazos de pagamento pode resultar em uma verdadeira “bola de neve” soterrando o negócio em dívidas. Isso interfere diretamente no controle financeiro eficiente e desencadeia uma série de situações que levam a um crescimento insustentável.
5. Não controlar o estoque
Já diz o famoso ditado “estoque parado, dinheiro parado”. A falta de controle do estoque pode levar a empresa a sérios prejuízos. Além, é claro, de manter um bom valor de investimento estagnado.
Um estoque não pode ter muitos itens parados e, tampouco, itens em falta. No primeiro caso, a empresa terá prejuízos financeiros com peças paradas, no segundo, perderá vendas.
O importante é manter um equilíbrio, com produtos suficientes para suprir a demanda. É extremamente importante que o gestor saiba a quantidade exata dos itens de cada categoria que compõe o estoque, registrando corretamente as saídas e comparando-as com o registro de vendas.
6. Misturar contas pessoais com as contas empresariais
Esse é um erro clássico de muitas empresas. Por vezes, o próprio dono do negócio é quem controla as finanças da empresa e, por isso, torna-se o gestor. Com isso, acaba misturando as contas que ele e os outros membros da família fazem como pessoas físicas com as contas da empresa.
Misturar as contas pessoais com as contas da empresa é uma atitude que onera bastante o fluxo de caixa. Comprometendo, assim, seriamente o funcionamento da organização. O ideal é estabelecer um pró-labore e respeitar os ganhos.
Quando o empreendedor tira dinheiro do caixa para pagar dívidas pessoais prejudica o capital de giro. Caso a empresa precise de dinheiro para suprir as necessidades do ciclo operacional, terá que recorrer a empréstimos — o que também é outra falha.
7. Não levar em consideração o capital de giro
Para uma empresa crescer é preciso investir e, por isso, é fundamental contar com capital de giro. Ou seja, conforme a empresa cresce, as despesas também aumentam, o que exige do gestor um controle financeiro eficiente para administrar seus custos fixos e variáveis e demais investimentos necessários para o crescimento do negócio.
Caso a empresa não tenha capital suficiente para manter em funcionamento as atividades básicas de operação, poderá comprometer seriamente seu funcionamento e a qualidade dos produtos e/ou serviços que oferece.
8. Não investir em um sistema de gestão financeira
Muitas empresas ainda fazem uso das famosas planilhas do Excel e documentos em papel. Porém, quanto mais manual for um controle, mais sujeito a erros e falhas ele estará.
Ao pensar que estão economizando ao não investirem em um sistema de contra erros na gestão financeira, empreendedores podem perder dinheiro e tempo ao ocupar um bom profissional para desempenhar atividades manuais que poderiam ser realizadas de forma automatizada, gerando maior produtividade e uma melhor eficiência operacional.
Por isso, investir num software de gestão financeira é fundamental para ter um maior controle sobre todas as movimentações da empresa. Ele oferecerá ao gestor informações precisas sobre fluxo de caixa, relatórios de vendas, folha de pagamento, estoque, contas a pagar e a receber, entre tantas outras funcionalidades.
Além disso, um sistema de gestão financeira pode ser integrado a todos os setores da empresa, centralizando as informações e possibilitando que todos os dados sejam acessados de qualquer lugar e a qualquer hora, bastando apenas acesso à internet.