Indiscutivelmente a pandemia do coronavírus provocou um efeito nefasto na saúde e no comportamento da população, como nunca visto em tempos modernos.
Por outro lado, permitiu identificar a real solidez de algumas empresas que conseguiram sobreviver e até crescer neste cenário paradoxal.
Muitas operações de Fusões e Aquisições seguiram ocorrendo, algumas até mais intensamente, por exemplo, no agronegócio, enquanto outras organizações, supostamente preparadas no mundo corporativo, tiveram dificuldades em vários níveis para manter suas operações.
Doravante é olhar para a frente e criar as condições críticas de sucesso para enfrentar os novos desafios, pois a fragilidade evidenciada no ambiente de pandemia poderia ser minimizada com medidas corporativas que outrora poderiam ter sido tomadas.
Para minimizar os impactos e garantir a competitividade no novo contexto pós-crise é importante que todos os níveis do sistema de gestão sejam reavaliados, desde a revisão do plano estratégico atualizado com novos cenários e tendências, até a revisão das rotinas operacionais e novas formas de trabalho.
Aprendemos alguns ensinamentos sobre o que é importante preservar, como:
- Abertura para inovação e flexibilidade para a mudança de cenários;
- Bom ambiente de trabalho e valor para os funcionários;
- Performance econômica e financeira saudável;
- Promoção da cidadania, responsabilidade social e ambiental; e
- Boa governança, estratégia clara e transparência na comunicação.
A revisão ou instalação de um modelo de Governança Corporativa vai permitir a implementação de um fluxo de decisão ágil com a criação de uma governança bem estruturada e composta de comitês específicos promovendo não só a assertividade na tomada de decisão, mas também facilitando a comunicação.
Deve-se garantir que os resultados das iniciativas sejam medidos, gerenciados, monitorados e ajustados de forma tempestiva. O objetivo é aumentar a taxa de sucesso, com controle mais efetivo de requisitos, prazos, custos, recursos e qualidade.
A priorização de iniciativas deve levar em conta as premissas e objetivos fundamentais que cada comitê instituir como foco de sua atuação. Quanto maior a contribuição da iniciativa no atingimento desses objetivos, maior deve ser o foco em sua execução, levando em conta os impactos em outras dimensões da organização.
O Grupo BLB está preparado para assessorar as empresas na instalação e operação do Modelo de Governança Corporativa, e nossa experiência mostra que uma resposta coordenada de iniciativas de curto prazo, que garantam a sobrevivência no período de crise, associada ao planejamento estruturante do período pós-crise, permite às organizações resistir à turbulência e aproveitar oportunidades em longo prazo.
O cenário de crise global exige atenção imediata dos gestores e a criação de uma estrutura de governança sólida para o período permite às organizações responder de maneira ágil e precisa aos desafios, mantendo os esforços de toda empresa alinhados na mesma direção estratégica.
Para garantir o alinhamento estratégico da organização é fundamental identificar rapidamente as pressões dominantes e temáticas críticas no contexto, como ambiente financeiro, processos e operações, força de trabalho, e sociedade e clientes.
Uma revisão ou atualização do Modelo de Negócios mediante o novo cenário, pode ser a diferença entre a expansão ou atrofia da empresa no pós-crise.
Nossa experiência em trabalhos similares nos permite ver com clareza os benefícios (diretos e indiretos) que tal incremento proporciona as organizações. Conte conosco!
José Rita Moreira
Sócio-diretor de Finanças e M&A do Grupo BLB