Plano de Contas e eficiência contábil na sua empresa: por que são tão importantes?

Plano de Contas e eficiência contábil na sua empresa: por que são tão importantes?

6 minutos de leitura

Vamos tratar neste texto de dois assuntos de extrema importância para o negócio e que são complementares: o trabalho contábil e o Plano de Contas. Mas você pode estar se perguntando qual a relação entre eles e nós explicaremos partindo do princípio. O trabalho de assessoria contábil será necessário para a elaboração correta e eficiente do Plano de Contas, portanto vamos começar por ele. Acompanhe!

A assessoria contábil fornece ao empresário o apoio para analisar e interpretar tudo o que faz parte da rotina administrativa de uma companhia. E quando escrevemos “tudo” não é um exagero, acredite.

Esse processo é tão importante que dentro das empresas há, geralmente, não apenas um profissional, mas um departamento inteiro com essa responsabilidade. Quando não, há ainda auditores externos focados nessa tarefa e, nesse sentido, o Grupo BLB oferece esse trabalho para seus clientes alcançarem a excelência.

O trabalho contábil inclui o levantamento e a organização das informações para que a análise seja realizada de forma eficiente, apresentando a situação atual da empresa.

O profissional encarregado disso vai ter acesso aos registros e às informações importantes para fazer a assessoria contábil, trabalhista, previdenciária e financeira, como fluxo de caixa, controle de custos, simulações de preços, contas a pagar e a receber, controles de ativos, folhas de pagamento, entre outros documentos para o processo.

Após a análise, o trabalho, em si, começa para que a documentação da empresa esteja em ordem e de acordo com as leis e regras fiscais e contábeis.

De acordo com o resultado desse primeiro processo é possível implementar melhorias para agregar valor à empresa, além de ter a oportunidade de, com base em dados reais, optar pelo o melhor regime tributário, receber orientações sobre a classificação fiscal e até reduzir gastos com impostos. Quando bem realizado, esse trabalho pode gerar eficiência no processo de administração e finanças para nortear decisões mais racionais.

Antes de partirmos para o Plano de Contas, vamos resumir o que faz parte da primeira etapa explicada acima:
– Controle patrimonial e elaboração de relatórios gerenciais;
– Organização, classificação e processamento dos documentos contábeis em atendimento às normas e legislações vigentes;
– Escrituração de livros contábeis e comerciais;
– Demonstrações financeiras: balancetes e balanços mensais, trimestrais e anuais;
– SPED Contábil.

O que é Plano de Contas?

O Plano de Contas é a união de contas que orienta os trabalhos contábeis de uma empresa. Ele é, digamos, o esqueleto sobre o qual se alicerçarão o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, dois dos instrumentos mais importantes da contabilidade.

O Plano de Contas é exclusivo e personalizado, ou seja, cada empresa tem o seu e ele contempla todas as movimentações financeiras da pessoa jurídica, tendo ainda subdivisões que podem alcançar cada uma delas. E por que isso é importante? Simples: toda empresa é obrigada por lei a ter escrituração contábil, e não é possível fazê-la sem um bom plano de contas.

Além de o Plano de Contas ser indispensável para qualquer negócio, ele é importante por outros motivos relativos à gestão da empresa.

O plano é bastante flexível, o que faz com que ele possa atender necessidades das organizações em qualquer situação. Ser flexível, porém, nada tem a ver com ser passível de erros. Isso porque o Plano de Contas é base para a elaboração do que falamos acima: Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.

A estruturação do plano de contas parte de uma lista que se divide em grupos e subgrupos, cada um passível de subdivisões para maior detalhamento das contas e suas influências econômico-financeiras. Vamos falar de cada uma:

Ativo

Neste grupo são listados os direitos e bens, como contas a receber, caixa e conta bancária, imóveis, automóveis e outros bens. Essas informações são desmembradas, sendo colocadas cada conta de forma mais correta pelos subgrupos abaixo:

  • Circulante: como o nome sugere consta nele os bens que não são fixos, que se movimentam, que são convertidos em dinheiro ou serão rapidamente, como recebíveis dentro do ano. Representa as obrigações a serem honradas dentro do exercício atual;
  • Não-circulante: traz as contas a receber no ano seguinte ao corrente, Contas provisionadas a serem pagas;
  • Imobilizado: envolve os bens móveis e imóveis.

Passivo

Este grupo traz o pagamento de contas e impostos, por exemplo. É a parte das movimentações que diminuem o patrimônio. É preciso uma atenção especial ao Patrimônio Líquido, que não é uma subdivisão, propriamente dita, mas uma conta em destaque que apura o patrimônio da empresa e é alocada no Passivo por ser uma obrigação dela para com os sócios.

Receitas e despesas

O terceiro grupo compreende os lançamentos de resultado, chamados assim por serem os que fazem todo o movimento da empresa.

  • Receitas operacionais: são as receitas geradas em atividade empresarial, como vendas, industrialização e prestação de serviços, individual ou simultaneamente;
  • Receitas não-operacionais: neste subgrupo estão os ganhos adquiridos de outras formas, como em juros sobre crédito concedido ou venda de ativo imobilizado;
  • Despesas operacionais: são gastos relacionados à atividade do negócio, necessários para mantê-lo, como custos com aquisições de insumos, administrativos e com vendas. Ao contrário das operacionais, essas despesas não têm relação com a finalidade da organização — doações, donativos e patrocínio a eventos, por exemplo.

Agora vamos para a elaboração do Plano de Contas:

  1. Primeiro é preciso saber qual estrutura é desejada para as demonstrações, como Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado, pois os relatórios terão a mesma estruturação do plano e o mesmo nível de detalhamento;
  2. O Plano de Contas obedecerá respectivamente a ordem: ativo, passivo e grupo de resultados. É possível fazê-lo de outra maneira, mas qualquer possível erro pode gerar retrabalho e desorganização no documento;
  3. Os níveis e subníveis devem sempre ser observados e colocados na ordem correta enquanto a elaboração está em curso.

Seguindo as informações acima, é possível traçar o Plano de Contas de uma empresa e, baseado nele, estruturar documentos contábeis imprescindíveis para que análises sejam feitas e decisões possam ser tomadas de maneira estratégica.

Entre em contato conosco para que possamos auxiliar sua empresa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *