A Receita Federal está utilizando ferramentas como as redes sociais para identificar fraudes no Imposto de Renda e evitar outras formas de sonegação.
Com o uso de inteligência artificial, os próprios computadores sugerem formas diferentes de cruzamento de dados para identificar casos suspeitos de fraude.
Ao identificar um possível sonegador, o Fisco busca mais informações por meio das redes sociais. “Na fiscalização, já é muito comum abrir o Facebook do sujeito, do filho do sujeito. Hoje é mais um critério depois que está sendo fiscalizado”, contou Flavio Vilela Campos, coordenador-geral de Fiscalização da Receita, em entrevista ao G1.
O objetivo de “bisbilhotar” as redes sociais do contribuinte é identificar se os gastos dele estão de acordo com a renda informada na declaração do Imposto de Renda.
Outra ferramenta também utilizada pelo Fisco são os servidores disfarçados, conhecidos como “arapongas”. Esses profissionais atuam quando já há um procedimento de fiscalização aberto contra um contribuinte suspeito de fraude.
Normalmente os arapongas procuram por “laranjas” – pessoas que atuam em nome de outros com o objetivo de esconder patrimônio.
Imposto de Renda
O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2017 vai até o dia 28 de abril. Devem declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2016.
De acordo com a Receita Federal, até o final do dia 6 de março, mais de um milhão de declarações já haviam sido recebidas pelo órgão.
Para mais informações sobre o IRPF 2017 acesse o site da Receita.