Uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), realizada com mais de 300 empresários de contabilidade, mostra que o novo Simples Nacional não agradou a maioria.
Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados reconheceram o parcelamento em até 120 meses como ganho real, mas afirmaram que um REFIS com a redução significativa de multas e juros seria mais útil neste momento de crise.
Já outros 29% consideraram que as mudanças são, na verdade, uma armadilha para o futuro e que ao longo do tempo as vantagens do Simples serão perdidas e os micro e pequenos empresários poderão ficar sem saída.
Ainda de acordo com o levantamento, 19% dos contadores consultados afirmaram que a proposta traz benefícios, mas que poderia ter sido melhor elaborada. Na opinião de 8%, até 2018, quando passa a valer o novo teto de faturamento, a correção da inflação fará com que o regime deixe de ser vantajoso. Apenas 4% dos entrevistados aprovaram a proposta sem restrições.
Novo Simples Nacional
A ampliação do teto de faturamento e o aumento do prazo para parcelamento de dívidas tributárias foram algumas das alterações trazidas pela Lei Complementar 155/2016.
O limite anual de receita bruta passou a ser de até R$ 4,8 milhões para Empresa de Pequeno Porte (EPP), até R$ 900 mil para microempresa e até R$ 81 mil para microempreendedor individual (MEI).